Você costuma pedir favores por e-mail? Talvez seja melhor repensar…

As mensagens eletrônicas com certeza facilitam muito a comunicação dentro das empresas. Mas uma coisa elas não substituem: o olho no olho. Pesquisadores de duas universidades – uma nos Estados Unidos e outra no Canadá – perceberam que as pessoas costumam superestimar a eficiência dos e-mails e subestimar seu poder de persuasão quando falam pessoalmente.

Isso é o que mostra o estudo “Peça pessoalmente: por e-mail, você é menos persuasivo do que você pensa” (tradução livre de ‘Ask in person: You’re less persuasive than you think over email’). Em uma das experiências, os participantes pediram favores a desconhecidos: parte deles pediu por e-mail e o restante, pessoalmente.

Os dois grupos estimaram que conseguiriam respostas semelhantes, mas o resultado foi bem diferente: enquanto os que pediram de forma eletrônica tiveram retorno de 10%, aqueles que solicitaram pessoalmente foram bem-sucedidos em 70%  das vezes.

Os pesquisadores ressaltam que o estudo foi feito entre estudantes universitários e que é preciso analisar se os resultados se repetiriam entre adultos em um ambiente de trabalho. No entanto, afirmam que uma das razões para o sucesso dos pedidos feitos pessoalmente está no incômodo de dizer “não” quando se está de frente para a pessoa. Já por e-mail, é muito mais fácil recusar um pedido.

Veja aqui o texto em inglês

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